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1. Sons tocados simultaneamente x Sons tocados sucessivamente
2. A importância de organizar os Sons em Notas Musicais.
3. A sonoridade é fruto da relação de distância Grave/Agudo entre as notas (Tom – SemiTom)
4. Nota >> Escala >> Tonalidade >> Intervalos >> Acordes >> Campo Harmônico
5. Aplicação em situações e circunstâncias diferentes
Ouça o que acontece nessas 3 situações:
1. Vamos ouvir uma sequência de 8 sons diferentes tocados um por vez.
2. Agora ouça todos estes 8 sons diferentes sendo tocados simultaneamente.
3. Agora ouça o resultado da harmonização dos sons.
Melhor né!? Vamos começar a colocar em prática a harmonia.
Esse sons em harmonia que você ouviu tem uma sonoridade alegre. Mas podemos fazer uma harmonização diferente dando uma sonoridade mais triste. Para isso vamos manter os sons 1 e 8 e vamos trocar o 5 pelo 4.
4. Ouça o resultado.
Como funciona isso? Pra isso que a gente estuda harmonia. A partir de agora vamos entender o funcionamento disso, como ter esse controle das sonoridades para mudar a sensação e como aplicar em diversas situações diferentes.
A primeira coisa é entendermos que esses sons estão organizados em uma afinação e que eles recebem nomes.
Nossa afinação possui 12 sons separados temos apenas 7 notas para nomear todos eles.
Cada som possui uma distância de 1/2 tom e o fato de termos 7 notas para 12 sons permite que elas se flexionem meio com pro agudo ou grave, dessa forma elas nomeiam todos os sons. Vamos começar entendendo essas distâncias:
Cada degrau equivale a meio tom. Para flexibilizar uma nota meio tom na direção aguda utilizamos o Sustenido (#) e para deixá-la meio tom mais grave usamos o Bemol (b) dessa forma.
Por meio de escalas, cada nota pode formar uma família de notas. A sequência C-D-E-F-G-A-B é uma escala. A nota que inicia a sequência é chamada de Tônica e as demais são numeradas para sabermos em que lugar da escala cada uma dessas notas ocupam.
Mas por que é tão importante saber a ordem ou em que lugar estão os sons? Ouçam o áudio abaixo.
Acredite em mim, estamos tocando a escala C-D-E-F-G-A-B-C. Porém começando de um lugar diferente,
começamos da nota A.
Veja como agora vocês vão reconhecer na hora a sonoridade abaixo.
Por que isso acontece?
Bom, a razão é muito simples. A sonoridade das notas vem da distância que existe entre elas. Repare como existe diferença de posição (função) entre o 3o , 6o e 7o sons.
Por isso na harmonia chamamos a posição que uma nota ocupa dentro de uma sequência de FUNÇÃO. Então no caso dessa escala, que chamamos de Escala Diatônica, que é a base de toda a harmonia, se mantivermos as notas cumprindo suas funções, isto é, ocupando os lugares na sequencia respeitando essa ordem de Tons e Semitons teremos sempre a mesma sonoridade.
Veja abaixo como vamos conseguir a mesma sonoridade começando essa escala a partir da nota C, G e D.
1. Começando pela nota C
2. Começando pela nota G
3. Começando pela nota D
Viu temos a mesma sonoridade, ela apenas aconteceu a partir de outra nota. Mas veja na teoria o que vai acontecer. Lembra que essa escala forma uma família de notas certo? Veja só como iremos precisar flexibilizar algumas notas para elas cumprirem suas funções na escala.
Reparou que o 7o som que seria a nota F, não caiu no lugar onde a nota F ocupa. Chamamos isso de Acidente. Quando acontece um acidente, precisamos corrigir essa nota pra ela manter a sonoridade da escala. Nesse caso a nota F precisa subir meio tom, isto é, precisa ficar meio tom mais aguda. Então vamos usar o #.
Quando aplicamos a escala diatônica na nota G, formamos a família de G, isto é, a tonalidade de G.
Agora vamos ver no exemplo seguinte o que acontece, no caso utilizamos a nota D.
No caso da escala de D tivemos 2 acidentes. E veja como afeta brutalmente a sonoridade da escala caso a gente não coloque o sustenido pras notas cumprirem suas funções ocupando a posição certa.
1. Escala de D com os acidentes.
2. Escala de D sem corrigir os acidentes
Então lembrem disso, o acidente acontece pra corrigir o lugar das notas da sequência que não cumprem suas funções. Temos outro tipo de acidente também, o bemol que irá corrigir a nota quando tiver um acidente que seja necessário deixá-la mais grave.
Aqui a nota B, que respeitando a sequência das notas, é a 4a quando o F tem função de Tônica, precisa ficar meio tom abaixo de seu lugar natural. Então nós aplicamos o Bemol tornando a nota um Bb.
As tonalidades estão organizadas formando um ciclo onde todas essas famílias estão conectadas. E a forma de identificar essas tonalidades é pela quantidade e número de acidentes que elas possuem. Veja abaixo o Ciclo de Quartas e Quintas e não deixe de assistir nosso curso Fundamentos da Harmonia, para entender como ele é formado e como aproveitá-lo da melhor maneira, pois ele é a bússola da música.
Agora vamos falar sobre Intervalos, isto é, a distância que existe entre as notas. Lembra no inicio da aula quando começamos a escala de C a partir da nota A e tivemos um resultado completamente diferente? Tudo começa quando o 3º som da sequência muda de lugar.
Veja a diferença de sonoridade entre 2 sons que ocupam a 3a posição da sequência, mas com distâncias variando de 1,5 e 2 Tons da Tônica.
3ª com 2 tons (distância MAIOR)
3a com 1,5 tons (distância MENOR)
A partir de agora as funções vão ganhar classificações. Uma vez que dependendo da nota que você escolheu pra começar a sequência dentro de uma escala, ela vai apresentar distâncias diferentes. Então agora passaremos a pensar que uma escala é formada por Graus, que representaremos por algarismos romanos e cada um desses Graus geram uma sequência com diferentes funções quando eles passam a ser a Tônica.
Vamos considerar a Nota C como I Grau, isto é, ela é a nota Raiz dessa escala e num primeiro momento ela leva a função de Tônica iniciando a sequência das notas até ele se repetir na 8ª.
Agora vamos ver a sequência de cada um dos Graus.
Agora vamos visualizar como ao destrinchar dessa forma cada um dos Graus surgem diversas funções diferentes, ou seja, novas possibilidades de criar sonoridades a partir de uma única família de notas, vulgo Escala.
No curso Fundamentos da Harmonia a gente se aprofunda mais nesse universo dos intervalos, conhecendo a sonoridade de cada um deles e o “sabor” que eles transmitem. Mas para esta aula o que nos importa agora são os intervalos de Terças e Quintas, pois combinando estes intervalos com uma tônica, formamos um acorde.
Melodia x Harmonia
– Melodia:
É uma sequência de sons tocados sucessivamente, isto é, uma nota de cada vez. A melodia é aquilo que cantamos ou assobiamos, um discurso musical construído nota por nota.
– Harmonia:
É uma seqüência de sons tocados simultaneamente, isto é, quando tocamos mais de um som ao mesmo tempo. Assim como a melodia é formada nota por nota, a Harmonia é construída acorde por acorde. A Harmonia é o “ambiente” onde a melodia irá soar.
Da mesma forma que nós temos uma escala com uma sequência de notas tocadas sucessivamente. Podemos harmonizar a escala formando acordes com cada uma das notas. E para formar acordes precisamos de uma tônica, a terça dessa tônica e a quinta dessa forma.
Se fizermos isso com cada um dos Graus teremos a escala harmonizada veja:
Essa família de acordes chamamos de Campo Harmônico, que nada mais é do que a escala sendo tocada com sons simultâneos. Ouça como soa a Escala Diatônica harmonizada:
A combinação desses três sons: Tônica + 3a + 5a é chamada de tríade, que é a estrutura básica de um acorde. Ao harmonizar a escala diatônico encontramos 3 tipos de tríades diferentes. No I, IV e V Graus temos as Tríades Maiores, que originam os acordes maiores, e são formadas pela combinação dos seguintes intervalos:
No II, III e VI Graus temos as Tríades Menores, que formam os acordes menores, com esta estrutura:
No VII Graus temos as Tríade Diminuta, que forma o acorde Diminuto com esta estrutura:
Ouça abaixo a sonoridade de cada uma dessas tríades.
Tríade Maior:
Tríade Menor:
Tríade Diminuta:
Da mesma forma que vimos o quanto o posicionamento de uma nota dentro da escala influencia na sonoridade, a mesma coisa acontece com os acordes no Campo Harmônico possuindo a seguinte estrutura que pode ser construída em todas as tonalidades:
E no curso Fundamentos da Harmonia você vai aprender a colocar tudo isso em prática para te ajudar a descobrir a tonalidade das músicas, assim como fazer transposição de tonalidades. Também irá aprender a acelerar o processo de tirar músicas de ouvido dominando os campos harmônicos, criar melodias com significado, aplicar no contexto de improvisação, tudo isso com exercícios e exemplos interativos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]